Temos recebido na MOVAS algumas perguntas sobre a Ergonomia nesse novo momento de revisão da norma e nesse importante momento da chegada da NR01. Ficou tudo muito confuso na cabecinha de muitas pessoas.
De fato, para muitas pessoas que não tinham a compreensão profunda da NR17, acham que tudo mudou radicalmente e que estamos falando de uma nova norma. Nãoooooo, isso não é verdade.
Tiveram sim algumas mudanças, mas nada radical, mas o que mudou foi que algumas coisas foram escritas de forma mais explicita e a NR17 ganhou um papel maior no protagonismo das normas e ganhou uma responsabilidade de gestão.
Uma das grandes dúvidas das pessoas é se não será mais preciso fazer Análise Ergonômica do trabalho. Bom, dá para perceber nessa pergunta o quanto as coisas estão confusas e muitos não estão entendendo o que fazer, mas está tudo bem, estamos aqui para isso.
Então vamos começar do começo? Vamos a uma definição que adoro:
“A ergonomia é uma área do conhecimento que tem como um de seus principais objetivos a análise de situações de trabalho, a fim de definir parâmetros e propostas de transformações que viabilizem o conforto, a segurança e a eficiência. Assim, projeta e/ou adapta situações de trabalho compatíveis com as capacidades e os limites do homem e adota como fio condutor da análise ergonômica a atividade real dos trabalhadores (ASSUNÇÃO, 2003)”.
Definição feita, então vamos seguir a idéia. A ANÁLISE ERGONÔMICA nunca deixará de existir, pois trata-se de um método para se fazer Ergonomia, são inseparáveis. A AET é o meio para se conhecer profundamente o trabalho real, a relação das pessoas com o trabalho, o funcionamento da organização do trabalho e como isso tudo funciona (ou não funciona). Mas uma coisa ficou mais explicita na revisão da NR17, não se deverá fazer AET de forma protocolar e sem que haja uma demanda. Resumindo, se tiver demanda para fazer AET, essa deverá ser feita.
Mas o primeiro passo, deverá ser uma boa e bela avaliação de risco, olhando tudo com atenção e técnica, conversando com todos, para compreender o funcionamento da organização. O que der para resolver sem AET, ótimo, resolva. Mas não deu para resolver de forma menos profunda, então corra e comece logo a fazer uma AET.
Tudo isso gente, sem perder a sensibilidade, sem perder de vista a demanda que motivou o estudo, sem perder de vista os trabalhadores que são os “donos do saber”.
Fez isso? Então será sucesso, acredite.
Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.
#ErgonomiaDaAtividade #PsicodinâmicaDoTrabalho #Longevidade
Por Lilian Assunção- CEO da Movas