O mundo corporativo precisa de um “banho de loja”.

O mundo corporativo precisa de um “banho de loja”, precisa urgentemente revisitar algumas práticas, alguns conceitos, que já não estão mais adequados para os tempos de hoje e não estão mais promovendo um ambiente saudável e sustentável.

Se não pararmos para refletir sobre os desafios do trabalho real, sobre como os times enfrentam as imprevisibilidades e desenvolvem suas práticas para que tudo dê certo, perderemos a grande oportunidade de nos tornarmos aprendentes.

Enquanto o foco estiver sendo dado para o desfecho do enredo, para as consequências, para os riscos, não sairemos desse lugar de somente oferecer o remédio sem saber os indutores desse problema.

Aí, fica uma reflexão para fazermos juntos. Até quando as organizações irão se satisfazer em conhecer apenas indicadores que não explicam, que não contam trajetórias? Até quando sacrificarão números atrás de respostas que não estão no campo do visível? Até quando oferecer medidas mitigatórias, simplórias irão garantir saúde e engajamento? Será que o foco no indivíduo resolverá a causa raiz dos problemas?

Somente com boas reflexões, a partir de perguntas interessantes, que conseguiremos esse banho de loja tão necessário. Somente a partir de reflexões corajosas e com a participação de todos, conseguiremos sair desse lugar e enxergar o mundo do trabalho com novas lentes.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção-CEO da Movas 

 

O Envelhecimento está para todos: A Realidade nua e crua: sua vez vai chegar!!!

Com a expectativa de vida mais longa e a queda da natalidade, o Brasil em está se tornando um país mais velho, estamos vivendo a Revolução da Longevidade e precisamos nos preparar para isto.

Pesquisas revelam que em 2030, as faixas entre 25 e 59 anos ocuparão a maior parte da pirâmide etária. E a população de 60+ terá quase dobrado. Já em 2050 31% da população terá mais de 60 anos. Isto reflete no envelhecimento da força de trabalho e já é a realidade nos países desenvolvidos.  E o que estamos aprendendo com isto? Estamos tirando alguma lição desses países?

Percebe-se que pouco se caminhou no Brasil com relação ao envelhecimento e principalmente com relação a população trabalhadora envelhescente.

Num futuro próximo, teremos evasão de cérebros e escassez de talentos. E o que as organizações têm feito? Ou estão fazendo vistas grossas acreditando que tão cedo isto não irá acontecer? Será que essa realidade nua e crua está batendo na porta?

Fechar os olhos para essa realidade é uma postura arriscada diante da perspectiva de redução do número de trabalhadores que entrarão no mercado de trabalho e do aumento de permanência dos que estão em atividade.

Nosso desafio para avançarmos na temática do envelhecimento da população trabalhadora é sensibilizar as organizações e as pessoas para essa causa. Precisamos entender que isto é um problema meu, seu e nosso. Enquanto o problema for do outro não colocaremos luz para buscar soluções. Essa causa é sua! Vem conosco, LONGEVE-SE!

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Renata Seabra- Consultora Especializada da Movas 

 

Agora é a hora!! Novos tempos. Tempos da visão macro, da visão para a sustentabilidade!!

E a MOVAS como uma romântica a moda antiga, acreditamos no trabalho construído a muitas mãos, na valorização das múltiplas visões, das rodas de reflexão sobre o trabalho real e das soluções discutidas por todos.

Não sabemos se é romantismo ou uma convicção do jeito certo a se fazer, pois não acreditamos na gestão das organizações feitas a uma única mão, com uma visão abismal entre prescrito e real, com uma visão centrada no especialista.

E com a revisão das NRs 01, 07, 09 e 17 a grande oportunidade chegou, escancarou, gritou em nossos ouvidos. É a hora de trabalharmos em conjunto, ebaaaaa!!! Médicos, Ergonomistas, Engenheiros de Segurança, TSTs, Higienistas, todos juntos em busca da ampliação da visão e da compreensão do funcionamento das organizações.

Será????? uai…. preferimos ficar aqui com o nosso romantismo.

Acreditamos verdadeiramente que dará para integrar essas normas se todos os profissionais “deixarem de lado” o seu saber especializado e chegarem mais próximo, bem próximo, das pessoas que realizam as atividades. Se chegarem bem próximos das pessoas que sabem as delícias e os sofrimentos de fazerem o que fazem. Se deixarem de lado o jeitinho brasileiro de fazer usando o control C control V, de menosprezarem a atividade real, vai dar tudo certo!!!

Está tudo interligado e o que liga tudo é o trabalho, o saber fazer das pessoas.

Se a visão ultrapassada de analisar somente riscos for mantida, se a visão ultrapassada de cada um analisar o seu (cada um no seu quadrado) for mantida, se somente ” o que as pessoas fazem” for mantida, não conseguiremos aproveitar essa grande oportunidade de transformar as organizações.

Então, precisamos de muitos adeptos para o estudo das atividades reais. Precisamos de mais adeptos da escuta atenta dos empregados. Precisamos mais adeptos dos grupos de debate.

Então, torcemos por mais compreensão das atividades em detrimento da visão micro do risco.
Torcemos por mais compreensão do que mantém as pessoas saudáveis do que somente o que adoece.
Torcemos por mais compreensão do que impede o desenvolvimento do que somente ações mitigatórias.
Torcemos por uma diversidade etária na prática, com todas as suas beneficies.
Torcemos por uma nova visão de mundo, por uma nova chave de leitura para o mundo corporativo.

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

Dos 20 aos 80 anos, tudo junto e misturado no ambiente de trabalho, o que vem neste pacotão?

O aumento da expectativa de vida é uma realidade mundial e com isto teremos cada vez mais longevos no mercado de trabalho.

Pesquisas retratam que a taxa de ocupação (percentual de pessoas ocupadas em relação a força de trabalho) das pessoas idosas vem crescendo, de 6,9% em 2015 para 8,2% em 2019.  Esse dado confirma a tendência de os idosos permanecerem economicamente ativos, seja por necessidade financeira, seja por escolha pessoal.

Diante disto, as diferentes visões do mundo proporcionada pelo convívio entre quatro ou cinco gerações podem ser o grande desafio das organizações. Mas o que conecta essas gerações dentro das organizações? O que as organizações estão fazendo para acolher essa realidade? Já parou para pensar sobre isto?

E a resposta é muito simples, mas não simplória. O que conecta essas três ou mais gerações é o trabalho. E de que trabalho estamos falando? Do trabalho que desenvolve e empodera o indivíduo, que faz sentido ou do trabalho que adoece, que causa sofrimento?

Precisamos lembrar que o trabalho é ativo, acontece enquanto executamos e durante essa ação, o indivíduo constrói e é construído. Acontece dentro de um contexto organizacional onde há colaboração, troca de saberes e um coletivo, um fazer junto.

Dentro do contexto organizacional a intergeracionalidade pode ser um desafio ou uma possibilidade, depende de como enxergaremos o copo, meio cheio ou meio vazio. Fato é que, isto será a realidade daqui para frente.

E como as organizações têm tratado a questão do envelhecimento da população trabalhadora? Na nossa vivência não temos visto movimentos para enfrentar essa realidade. E você tem visto algum movimento? Compartilhe conosco suas experiências e questionamentos.

Saiba que isto está para todos, o envelhecimento é intransferível e inexorável, talvez você possa pensar que isto não conecta com você, mas será? Como diria Simone de Beauvoir “mesmo os muito jovens, deveria se reconhecer no velho que é hoje ou no que será amanhã: velho não é o outro, velho sou eu”.

Movimento Longeve-se vem conosco

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

Desconhecimento do trabalho real como fonte de problemas

Quero te contar uma coisa, não sei se é novidade para você, mas para algumas pessoas é.

Você sabia que uma boa parte dos problemas vivenciados nas organizações tem como fonte o desconhecimento da forma como os trabalhadores executam as suas atividades reais? do desconhecimento da forma que eles enfrentam os seus desafios reais? e quais estratégias eles usam para que tudo dê certo? da ausência da valorização do saber-fazer tácito?

Sim, acredite, esses dados são reais!!

Parece uma problemática simples de ser resolvida, mas na verdade é de uma complexidade significativa, pois exige das pessoas uma nova visão de mundo, uma nova lente para enxergar o trabalhar das pessoas, exige a elaboração de novas perguntas.

O universo do trabalho é amplo, é complexo, é dinâmico e para dar conta dessa complexidade toda, não podemos analisá-lo com uma visão míope e simplista. Não podemos lançar mão de ferramentas reducionistas e estratégias baseadas no saber somente do especialista ou de análises quantitativas.

E para começar uma provocação de mudança, propomos mudar o foco, ampliar o vocabulário. Que tal abrirmos mais o repertório e analisarmos o universo do trabalho para além dos Riscos, para além dos Sintomas?

Mas para isso é preciso se “posicionar” de um outro lugar, sair do papel do “eu sei o que é melhor para vocês” e começar a analisar o trabalhar pelas lentes do executante, a escutar a voz do executante.

O convite é: Analisar o mundo do trabalho pelos olhos de quem faz, de quem conhece de fato, sentir as sensações através da pele deles.

Topa o convite?

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas