O mundo corporativo e seus paradoxos….

Muitas organizações pensam em se desenvolver, mas não se preocupam em conhecer o que está no campo do invisível, do indizível.

Pensam em desenvolver ações para as pessoas, mas não as conhecem profundamente.

Criam benefícios sem nem saber o que as pessoas pensam e querem.

Se propõe a conhecer os riscos sem ao menos conhecer as atividades realizadas pelas pessoas.

Querem resolver a questão do absenteísmo mas só querem olhar para o “desfecho da história”, para o os indicadores que só indicam, mas não explicam.

Querem tratar do desengajamento dos empregados, mas não se interessam em conhecer o que desengaja.

Criam regra da regra da regra achando que empresa segura é aquela que bate recorde de regras.

Pensam que tratando o efeito se tratará a causa. Triste engano.

Existe muito a ser feito e repensar esse modo operatório é o primeiro passo.

Precisamos de novos conceitos para seguirmos em frente. Vamos juntos?

Muita história para contar: Esse é o Jeito Movas de Ser.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho   #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

Longevidade de carreira ou Carreira & Longevidade?

Sabe que quando pensamos no conceito de carreira e no conceito de longevidade, ficamos pensando como esses dois conceitos juntos e misturados irão funcionar! Hoje estamos vivendo a Revolução da Longevidade, o aumento da expectativa de vida e a queda nas taxas de natalidade, estão mudando a nossa pirâmide etária e consequentemente isto já tem repercussões no curso de vida e na carreira.

Se as pessoas irão viver mais, precisarão trabalhar mais e essa conta não fecha, pois as políticas organizacionais não permitem que a longevidade de carreira seja praticada. Ainda é inconcebível pensar em trabalhadores com mais de 60 ou 70 anos na ativa, sem o estereótipo de velho.

Olha só, a matemática demográfica é inegável, à medida que o número de trabalhadores de 20 a 54 anos diminui as empresas precisarão aproveitar (manter ou empregar) a força de trabalho que está amadurecendo/envelhecendo. Isto resulta em desafios e oportunidades ainda inexplorados pelas organizações.

Pode parecer um paradoxo trabalhar mais ser uma oportunidade, mas sim. E isso é incrível! As empresas têm como usufruir de uma mão de obra altamente experiente. Você que está trabalhando, precisa já pensar que seguir isso por mais tempo não pode ser um fardo, então já comece a pensar em algo gratificante, desafiador e que lhe remunere satisfatoriamente!

Alguns países desenvolvidos, como o Reino Unido, já estão atentos a essa nova realidade e incentiva os empregadores a reter, reciclar e recrutar trabalhadores idosos, e as políticas públicas apoiam a aprendizagem e a formação ao longo da vida.  Nos EUA mais de 80% dos empregadores acreditam que trabalhadores 50+ são valiosos, oferecendo mais conhecimento e sabedoria. No Brasil, estamos muito atrasados em relação as essas questões, a longevidade requer um novo pensamento e precisamos ampliar esse olhar para além do indivíduo, abrangendo a coletividade e as organizações.

E pensando que se estamos falando de carreira estamos falando de trabalho, percebemos que existe algo errado com o mundo do trabalho, pois cada vez mais as pessoas estão querendo “se livrar” desse modelo de trabalho que não desenvolve, que restringe as capacidades, que impede o crescimento. Aí, vemos o quando os conceitos de emprego e trabalho são confundidos, impedindo inconscientemente que as pessoas queiram permanecer trabalhando enquanto derem conta.

Acredita-se que as organizações podem encontrar grande valor na capacidade dos trabalhadores 60+ para exercerem as funções de mentores, coaches ou especialistas. Assumir esses tipos de funções permitirá que os trabalhadores idosos compartilhem experiência com as gerações mais jovens, ao mesmo tempo em que abrirá espaço para trabalhadores mais jovens e ambiciosos.

Especialista apontam que empresas que planejam, projetam e experimentam estratégias de gestão da longevidade da força de trabalho, políticas e abordagens de gestão para carreiras mais longas poderão colher dividendos de longevidade. Empresas que investem no desenvolvimento de suas atividades, onde o trabalho possa ser desenvolvido por todos, sem restrições de idade, cor ou aptidão física, se anteciparão para o mundo que está por vir.

De forma geral, espera-se viver bem e com qualidade de vida, mas o que estamos fazendo para colher esses frutos? Como vamos gastar e aproveitar ao máximo nosso bônus de longevidade de 30 anos ou mais? Com o aumento da expectativa de vida como será a longevidade da sua carreira? Se você nunca parou para pensar nisto, já passou da hora. Passamos pelo menos 1/3 do dia nas atividades laborais e remuneradas. O trabalho é algo muito importante para o ser humano. É pelo trabalho que o ser humano constrói e é construído, pelo menos deveria ser assim. É importante que essa atividade tenha significado e seja carregada de propósito. Diante disto, é possível criar maneiras para que as pessoas tenham carreiras significativas, produtivas, de múltiplos estágios e multidimensionais e engajando trabalhadores de todas as gerações.

Aquela velha mentalidade de buscar por anos a tão almejada aposentadoria está ganhando uma nova versão. Afinal de contas, nós somos seres em movimento! De fato não precisamos seguir anos a fio em funções que nos desgastam fisicamente, as máquinas estão aqui pra isso. É possível desenvolver novos projetos pessoais e profissionais independente da idade!
Trabalho é a capacidade de agir no mundo. Não é apenas produzir e sim a transformação de si mesmo. É uma belíssima ação interna que envolve o indivíduo como um todo. É a promoção de saúde. A vida é movimento, é cuidado, é investimento e engajamento e com sua carreira não é diferente!

Segue algumas dicas:• Tenha mente aberta.• Encante-se com o novo.• Seja persistente.• Esteja atento as necessidades do mercado.• Foque no autoconhecimento.
E você, está trabalhando ou apenas empregado?

Artigo escrito a 6 mãos:

Por Renata Seabra, Lilian Assunção e Anderson Portes.

Quem é você na fila do pão?

Essa expressão é usada para questionar a importância de certa pessoa em alguma situação, mas tirando a preocupação com o outro, pergunte a sim mesmo: quem sou eu na fila do pão?

Imagine-se em uma fila longa, por muitas horas, como você se comportaria? Abaixo segue alguns estereótipos fácil de ver nas filas da vida, verifique com qual você se identifica:

  • Carismático:  aquele que gosta de interagir, de conhecer pessoas novas, de fazer amigos e aumentar a interação.
  • Colaborativo: aquele que gosta de ajudar, de auxiliar, orientar, de facilitar a vida da pessoa. De repente, se vê oferecendo um álcool gel, um lenço, um espaço na sombra.
  • Observador: aquele que olha para o lado e para o outro, não interage, fica atento aos acontecimentos ao seu redor.
  •   Indeciso: Fica se questionando se deve ou não deve ficar na fila, resmunga, olha para o relógio o tempo todo. Não sabe se vai ou fica.
  • Curioso: Entra na fila para saber o que está acontecendo, sem saber para onde vai.  Pensamento recorrente:  Se tem fila deve ser algo bom!
  • Reclamão: Não sei o que estou fazendo aqui, tanta coisa para resolver e eu perdendo tempo. Aff, essa fila não anda!
  • Visionário: Percebe as demandas das pessoas que estão na fila. Vê a oportunidade de vender algo como: sombrinha, água, capa de chuva ou de vender seus serviços.

Você consegue se identificar com algum desses? Pare por alguns instantes e reflita como sua presença pode fazer diferença no mundo em que vive. O que você pode fazer diferente que fará toda a diferença?

E por último, seja autorresponsável pelas suas escolhas. Se não está satisfeito com seu trabalho, seu relacionamento, com sua vida, mude a rota! Pare de colocar a culpa em outras pessoas, no destino ou em qualquer outro lugar. A vida é feita de escolhas e você pode conquistar o que deseja.

Dicas:

  1. Encare as tretas da vida.
  2. Seja criativo. Pegue o limão e faça mais do que uma limonada.
  3. Comece com o que tem nas mãos, mesmo que seja pouco ou quase nada.

Por Renata Seabra- Consultora especializada da Movas

“A superficialidade do olhar não dá conta da complexidade do trabalho”

Quero começar essa reflexão citando uma frase que gosto muito: “A superficialidade do olhar não dá conta da complexidade do trabalho”.

O que essa frase quer dizer, na nossa opinião é que quem se dedica a estudar o trabalhar humano precisa ter muito repertório para dar conta da complexidade e da imensa quantidade de imprevisibilidades que o real insiste em se impor ao prescrito.

Fazer ERGONOMIA não é apenas analisar posto de trabalho, não é apenas analisar ferramenta, não é dizer o que o outro deve ou não fazer, não é dizer a postura “correta” para se manusear uma carga, não é sair procurando risco como se ali, no protagonismo da ação, não existissem pessoas que pensam e sentem. Lembrando que trabalhar não é apenas produzir, é também produzir a si mesmo.

Continuando o raciocínio, para fazer Ergonomia não basta ter um olhar superficial, restrito a modelos milagrosos e pré-formatados, com pouca bagagem vivencial, baseada na visão do especialista, pois sinto te dizer que isso vai levar do nada ao lugar algum e gerar um bocado de frustrações.

Estudar o trabalhar das pessoas não é apenas analisar o fruto desse trabalho (aquilo que é visível, palpável), não é apenas analisar os gestos e a posturas adotadas pelos trabalhadores, não é apenas dizermos o jeito melhor para as pessoas fazerem isso ou aquilo e muito menos a postura que elas devem adotar.

Discutir o trabalho precisa de um repertório!!!!! Discutir o trabalho precisa de respaldo técnico, precisa ser um ponto de vista que some, que mostre uma nova visão de mundo.

É preciso saber tornar o invisível visível. É preciso tirar a invisibilidade das pessoas. É preciso ter coragem para escutar. É preciso ter coragem de coconstruir. É preciso ter coragem de não ter resposta para tudo.

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

Por Lilian Assunção – CEO da Movas

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho   #Longevidade

Que mundo corporativo você gostaria de viver? Um mundo corporativo onde os números estão acima do fazer? Esperamos que não.

O mundo do trabalho está adoecido, precisando de cuidados, precisando ser reformulado com novas regras, com outra chave de leitura. Que tal começarmos essa transformação? Que tal começarmos a rever alguns conceitos que já estão fora de moda. Está em nossas mãos criarmos o mundo que queremos viver.

Se você pudesse criar um mundo corporativo ideal para você viver como ele seria? Como as pessoas seriam? Como as pessoas agiriam?

Somos seres imaginativos por natureza, mas quando nos tornamos adultos, vamos perdendo esse costume de sonhar, de imaginar, de planejar a longo prazo. Então, vamos usar o nosso poder de imaginar?

Quero te contar que é possível sim que essa sua imaginação se transforme em realidade, basta que você queira e que todos que estão a sua volta se engajem com seu sonho de transformação. Hummmm…. engajamento é o grande desafio do milênio né? Como engajar pessoas na sua causa, no seu sonho? Como educar adultos? Como criar um futuro onde caibam todos? Como despertar o cuidado nas organizações? E tudo isso de uma forma leve, divertida e que fale a língua de todos!!!!!

Que tal usarmos o nosso dom de ensinar? De transferir conhecimento? De conectar mente e coração?

“Ensinar não é para qualquer um”. Deu até um arrepio aí? Quem já ouviu essa frase antes?

Opa, opa, opa, tá aí uma grande crença que precisamos quebrar urgentemente.

Ensinar é para qualquer um sim, mas é PRECISO SABER ENSINAR, é PRECISO SABER CONECTAR MENTE E O CORAÇÃO DAS PESSOAS, é preciso aprender a falar a língua do público e para isso existem técnicas, existem métodos, existe muita sabedoria a ser compartilhada.

A forma de ensinar precisa se atualizar assim como tudo nesse mundão que estamos vivendo, onde a inovação nas organizações é algo tão desejado, onde o engajamento dos empregados virou um pote de ouro no final do arco íris.

Acreditamos verdadeiramente no poder transformador da educação dentro das organizações e somente assim poderemos finalmente vivermos em um mundo que queremos.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho   #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

De qual Ergonomia estamos falando?

É uma grande perda de oportunidade de desenvolvimento pensar na Ergonomia apenas para cumprir legislação.

A grande pergunta a se fazer é “de qual Ergonomia estamos falando?”. Porque infelizmente existem “duas ergonomias” sendo praticadas no Brasil.

Estamos falando da Ergonomia praticada por muitos onde o trabalho leva do nada ao lugar algum? Onde o que é estudado está apenas no campo do risco? Onde a grande preocupação é medir os indicadores reativos, de adoecimento? Onde não se conhece em detalhes nada do que acontece no campo do individual e muito menos do coletivo? Onde a grande preocupação é pontuar nas perguntas superficiais de auditorias? Onde o estudado está restrito ao posto de trabalho, não fazendo ligação com o todo?

Ou estamos falando da Ergonomia que estuda em profundidade o funcionamento da organização? Onde o objetivo é integrar, “ligar os pontinhos”, compreender o porque as coisas são como são? Onde estudar as atividades para saber o que favorece e o que impede o desenvolvimento daquele ecossistema é o foco? Onde o objetivo é estudar o funcionamento do coletivo e fazer com que a organização aprenda com o saber dos empregados? Onde a Ergonomia contribui para o autoconhecimento da organização, desvelando as profundezas do trabalho, que fica no campo do invisível e que contribui negativamente para a produção, desempenho, engajamento e saúde dos trabalhadores? Onde o que mais importa é conhecer os indutores dos problemas e não apenas as consequências deles?

É dessa Ergonomia que estamos falando, é essa Ergonomia que faz parte do Jeito Movas de Ser.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

A Ergonomia traz um convite tão fabuloso: CONHECER PARA TRANSFORMAR.

Essa questão é muito mais do que uma demanda da Ergonomia. Deve ser uma demanda social, de todos, visando a sustentabilidade dos negócios. Só se TRANSFORMA UM NEGÓCIO SE O CONHECERMOS e isso vale para tudo nessa vida.

Para começarmos essa reflexão, precisaremos acessar uma camada mais profunda dentro das organizações, pois para que a transformação de fato aconteça, não poderemos manter a visão superficial, compensatória e focada no saber do especialista. Precisamos sair do “eu acho” para  “o que vocês acham”, compreendendo profundamente o que é vivenciado pelas pessoas.

Não é possível pensamos em desenvolver organizações, se não nos preocuparmos em CONHECE-LAS. Desenvolver ações para as pessoas sem CONHECE-LAS é decretar o fracasso. Criar benefícios sem nem saber o que elas querem e o que pensam é decretar o fracasso.

Não se pode propor um levantamento de riscos sem ao menos CONHECER as atividades realizadas pelas pessoas. Não se pode querer resolver a questão do absenteísmo olhando somente para o “desfecho da história”, para o os indicadores que só indicam, mas não explicam. Não se pode querer tratar o desengajamento dos empregados, sem conhecer o que desengaja e por aí vai…

Para que a transformação aconteça, é preciso começar a falar uma “outra língua”, a língua dos trabalhadores, de quem possui o saber-fazer, de quem vivencia todos os desafios e imprevisibilidades do dia a dia.

Estamos falando de conhecer quais condições são dadas para o trabalho acontecer e qual a relação das pessoas com esse contexto. E para isso é preciso mais, muito mais do que olhar rapidinho, escutar só o que interessa, procurar somente aquilo que quer ver, escutar ao invés de ouvir, deduzir do que compreender. É preciso estar disposto a acessar camadas mais profundas da organização, aquele lugar onde as coisas acontecem, onde as coisas são ditas e não são ouvidas, onde o fazer é invisível.

É preciso se imbuir de cuidado, de interesse, de uma visão sistêmica, de uma visão integrativa e um gosto por conhecer o fazer do outro.

Precisamos refletir com os nossos times o que de fato o trabalho é. O trabalho é algo que constrói ou algo que impede? Depende do que vocês estão ajudando a criar por aí.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas 

A vida é um sopro e de repente envelhecemos…

A vida é um sopro e de repente envelhecemos, as oportunidades passam e não dá mais tempo. Viver exige abertura, disponibilidade, planejamento, flexibilidade e criatividade. Está satisfeito (a) com a sua trajetória de vida ou sente que ainda há algo que precisa ser feito?

Já pensou que com o aumento da expectativa de vida você pode estar na metade da sua vida ou no 1/3 dela? E o que fará com o resto de vida que lhe resta? Parafraseando Anavitoria na música Partilhar “Eu só tenho oitenta anos pela frente. Por favor, me dá uma chance de viver”.

Diante da possibilidade de ter tantos anos pela frente, pare um pouco e reflita sobre sua vida até os dias de hoje.  Quem é você? Como você se reconhece? Acredita estar fazendo o que sempre sonhou?

Caso se sinta encorajado pegue um espelho. Veja seu reflexo. O que você vê? Está feliz com o que vê? Se reconhece? Consegue se ver sem filtros? Não se fixe nas marquinhas, nas rugas, nas manchas, somos experts em ver defeitos, vamos além. Consegue ver toda beleza que há dentro de você? Reconhece suas qualidades, habilidades e conquistas? Sentindo-se confortável, tente ir além, se observe mais e mais. Procure ver além do que se vê.  Sabe aquele segredinho, algo oculto que talvez você tenha escondido até de sim mesmo.

Uma certa vez, coloquei uma cliente diante do espelho e sabe o que aconteceu? Ela não gostou do que viu. Ficou dias adianto a próxima sessão. Eu a monitorava a distância, sabia que ela estava chateada, não esperava tanta verdade vista num espelho só. E quando ela voltou confidenciou: não quero nunca mais ver “aquele” espelho, pois ele me mostrou algo muito obscuro, difícil de digerir. Ao longo das próximas sessões as coisas foram clareando e a digestão ficou mais fácil de acontecer. E assim seguimos com amor e com cuidado.

Diante da verdade é difícil (des)ver, é difícil fingir para si mesmo que não viu. E isto fala da sua trajetória de vida, de como você tem tratado as coisas que precisam ser revistas, reorganizadas, repensadas e refeitas. Quantas coisas estão obscuras na sua vida, tanto nos aspectos pessoais, profissionais, financeiros ou qualquer outra área? E como está lidando com isto, deixando de lado para não ter que enfrentar e agir ou procurando soluções?

Diante dessas reflexões é importante dar o passo à frente. Pode ser aquele primeiro passo. Tenha em mente onde quer chegar, como e com quem quer chegar e o que precisa fazer para chegar onde deseja. Avalie até agora o que foi bom, os aprendizados e os pontos que precisam ser aperfeiçoados. E veja bem, sem melancolia, sem reclamações e lamúrias. O que passou, passou, agora nos resta aprender com o que aconteceu. Nesta caminha há um ser constantemente sendo construído e construindo. Cuide bem de você nesta caminhada, dos relacionamentos, do seu entorno. Assim como você, muitos querem na idade avançada ser saudáveis, ativos, produtivos, passear, ser bem-sucedido, mas esquecem que o investimento começa cedo. Cuide-se e permita ser cuidado.

Tenha orgulho de quem você vem se tornando!

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Renata Seabra- Consultora Especializada da Movas 

A NR 17 está mais firme do que nunca.

Temos recebido na MOVAS algumas perguntas sobre a Ergonomia nesse novo momento de revisão da norma e nesse importante momento da chegada da NR01. Ficou tudo muito confuso na cabecinha de muitas pessoas.

De fato, para muitas pessoas que não tinham a compreensão profunda da NR17, acham que tudo mudou radicalmente e que estamos falando de uma nova norma. Nãoooooo, isso não é verdade.

Tiveram sim algumas mudanças, mas nada radical, mas o que mudou foi que algumas coisas foram escritas de forma mais explicita e a NR17 ganhou um papel maior no protagonismo das normas e ganhou uma responsabilidade de gestão.

Uma das grandes dúvidas das pessoas é se não será mais preciso fazer Análise Ergonômica do trabalho. Bom, dá para perceber nessa pergunta o quanto as coisas estão confusas e muitos não estão entendendo o que fazer, mas está tudo bem, estamos aqui para isso.

Então vamos começar do começo? Vamos a uma definição que adoro:

“A ergonomia é uma área do conhecimento que tem como um de seus principais objetivos a análise de situações de trabalho, a fim de definir parâmetros e propostas de transformações que viabilizem o conforto, a segurança e a eficiência. Assim, projeta e/ou adapta situações de trabalho compatíveis com as capacidades e os limites do homem e adota como fio condutor da análise ergonômica a atividade real dos trabalhadores (ASSUNÇÃO, 2003)”.

Definição feita, então vamos seguir a idéia. A ANÁLISE ERGONÔMICA nunca deixará de existir, pois trata-se de um método para se fazer Ergonomia, são inseparáveis. A AET é o meio para se conhecer profundamente o trabalho real, a relação das pessoas com o trabalho, o funcionamento da organização do trabalho e como isso tudo funciona (ou não funciona). Mas uma coisa ficou mais explicita na revisão da NR17, não se deverá fazer AET de forma protocolar e sem que haja uma demanda. Resumindo, se tiver demanda para fazer AET, essa deverá ser feita.

Mas o primeiro passo, deverá ser uma boa e bela avaliação de risco, olhando tudo com atenção e técnica, conversando com todos, para compreender o funcionamento da organização. O que der para resolver sem AET, ótimo, resolva. Mas não deu para resolver de forma menos profunda, então corra e comece logo a fazer uma AET.

Tudo isso gente, sem perder a sensibilidade, sem perder de vista a demanda que motivou o estudo, sem perder de vista os trabalhadores que são os “donos do saber”.

Fez isso? Então será sucesso, acredite.

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas