A Ergonomia traz um convite tão fabuloso: CONHECER PARA TRANSFORMAR.

Essa questão é muito mais do que uma demanda da Ergonomia. Deve ser uma demanda social, de todos, visando a sustentabilidade dos negócios. Só se TRANSFORMA UM NEGÓCIO SE O CONHECERMOS e isso vale para tudo nessa vida.

Para começarmos essa reflexão, precisaremos acessar uma camada mais profunda dentro das organizações, pois para que a transformação de fato aconteça, não poderemos manter a visão superficial, compensatória e focada no saber do especialista. Precisamos sair do “eu acho” para  “o que vocês acham”, compreendendo profundamente o que é vivenciado pelas pessoas.

Não é possível pensamos em desenvolver organizações, se não nos preocuparmos em CONHECE-LAS. Desenvolver ações para as pessoas sem CONHECE-LAS é decretar o fracasso. Criar benefícios sem nem saber o que elas querem e o que pensam é decretar o fracasso.

Não se pode propor um levantamento de riscos sem ao menos CONHECER as atividades realizadas pelas pessoas. Não se pode querer resolver a questão do absenteísmo olhando somente para o “desfecho da história”, para o os indicadores que só indicam, mas não explicam. Não se pode querer tratar o desengajamento dos empregados, sem conhecer o que desengaja e por aí vai…

Para que a transformação aconteça, é preciso começar a falar uma “outra língua”, a língua dos trabalhadores, de quem possui o saber-fazer, de quem vivencia todos os desafios e imprevisibilidades do dia a dia.

Estamos falando de conhecer quais condições são dadas para o trabalho acontecer e qual a relação das pessoas com esse contexto. E para isso é preciso mais, muito mais do que olhar rapidinho, escutar só o que interessa, procurar somente aquilo que quer ver, escutar ao invés de ouvir, deduzir do que compreender. É preciso estar disposto a acessar camadas mais profundas da organização, aquele lugar onde as coisas acontecem, onde as coisas são ditas e não são ouvidas, onde o fazer é invisível.

É preciso se imbuir de cuidado, de interesse, de uma visão sistêmica, de uma visão integrativa e um gosto por conhecer o fazer do outro.

Precisamos refletir com os nossos times o que de fato o trabalho é. O trabalho é algo que constrói ou algo que impede? Depende do que vocês estão ajudando a criar por aí.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas 

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