De qual Ergonomia estamos falando?

É uma grande perda de oportunidade de desenvolvimento pensar na Ergonomia apenas para cumprir legislação.

A grande pergunta a se fazer é “de qual Ergonomia estamos falando?”. Porque infelizmente existem “duas ergonomias” sendo praticadas no Brasil.

Estamos falando da Ergonomia praticada por muitos onde o trabalho leva do nada ao lugar algum? Onde o que é estudado está apenas no campo do risco? Onde a grande preocupação é medir os indicadores reativos, de adoecimento? Onde não se conhece em detalhes nada do que acontece no campo do individual e muito menos do coletivo? Onde a grande preocupação é pontuar nas perguntas superficiais de auditorias? Onde o estudado está restrito ao posto de trabalho, não fazendo ligação com o todo?

Ou estamos falando da Ergonomia que estuda em profundidade o funcionamento da organização? Onde o objetivo é integrar, “ligar os pontinhos”, compreender o porque as coisas são como são? Onde estudar as atividades para saber o que favorece e o que impede o desenvolvimento daquele ecossistema é o foco? Onde o objetivo é estudar o funcionamento do coletivo e fazer com que a organização aprenda com o saber dos empregados? Onde a Ergonomia contribui para o autoconhecimento da organização, desvelando as profundezas do trabalho, que fica no campo do invisível e que contribui negativamente para a produção, desempenho, engajamento e saúde dos trabalhadores? Onde o que mais importa é conhecer os indutores dos problemas e não apenas as consequências deles?

É dessa Ergonomia que estamos falando, é essa Ergonomia que faz parte do Jeito Movas de Ser.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

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