Dos 20 aos 80 anos, tudo junto e misturado no ambiente de trabalho, o que vem neste pacotão?

O aumento da expectativa de vida é uma realidade mundial e com isto teremos cada vez mais longevos no mercado de trabalho.

Pesquisas retratam que a taxa de ocupação (percentual de pessoas ocupadas em relação a força de trabalho) das pessoas idosas vem crescendo, de 6,9% em 2015 para 8,2% em 2019.  Esse dado confirma a tendência de os idosos permanecerem economicamente ativos, seja por necessidade financeira, seja por escolha pessoal.

Diante disto, as diferentes visões do mundo proporcionada pelo convívio entre quatro ou cinco gerações podem ser o grande desafio das organizações. Mas o que conecta essas gerações dentro das organizações? O que as organizações estão fazendo para acolher essa realidade? Já parou para pensar sobre isto?

E a resposta é muito simples, mas não simplória. O que conecta essas três ou mais gerações é o trabalho. E de que trabalho estamos falando? Do trabalho que desenvolve e empodera o indivíduo, que faz sentido ou do trabalho que adoece, que causa sofrimento?

Precisamos lembrar que o trabalho é ativo, acontece enquanto executamos e durante essa ação, o indivíduo constrói e é construído. Acontece dentro de um contexto organizacional onde há colaboração, troca de saberes e um coletivo, um fazer junto.

Dentro do contexto organizacional a intergeracionalidade pode ser um desafio ou uma possibilidade, depende de como enxergaremos o copo, meio cheio ou meio vazio. Fato é que, isto será a realidade daqui para frente.

E como as organizações têm tratado a questão do envelhecimento da população trabalhadora? Na nossa vivência não temos visto movimentos para enfrentar essa realidade. E você tem visto algum movimento? Compartilhe conosco suas experiências e questionamentos.

Saiba que isto está para todos, o envelhecimento é intransferível e inexorável, talvez você possa pensar que isto não conecta com você, mas será? Como diria Simone de Beauvoir “mesmo os muito jovens, deveria se reconhecer no velho que é hoje ou no que será amanhã: velho não é o outro, velho sou eu”.

Movimento Longeve-se vem conosco

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

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