Precisamos quebrar velhos paradigmas.

No meio do caos que vivem as organizações, como pedir para os empregados serem criativos? Como pedir para que desenvolvam ideias novas?

No meio do turbilhão de demandas e prazos curtos, como pedir para serem produtivos e felizes? Tá todo mundo numa correria tão grande que as pessoas estão sem tempo para olharem o que estão fazendo e porque estão fazendo.

Em meio a uma organização do trabalho adoecedora, é uma crueldade pedir para as pessoas serem resilientes. É transferir para as costas das pessoas uma imensa responsabilidade que não é delas.

Não são as pessoas que precisam ser resilientes e sim a organização precisa ser aprendente!!!!! Acredito ter uma grande inversão de papéis nessa história toda.

Organizações pedindo agilidade e resiliência das pessoas, mas ela própria é lenta e burocrática. Uai… essa conta não fecha.

O mundo corporativo precisa de um banho de lojas.

É bacana montar um serviço de apoio emergencial a saúde emocional? Sim, claro que tem o seu valor e salva vidas.

Mas será que resolverá os problemas no médio prazo? será que garante sentido para as pessoas? será que garante engajamento? Será que a resposta não está na elaboração de novas perguntas?

Acreditamos que a resposta para isso tudo está em um lugar!! No desenvolvimento do contexto de trabalho, do aprimoramento da organização do trabalho, em um ambiente em que todos possam trabalhar e não somente os mais “fortes” e resilientes…

E aí, já parou para fazer um autoconhecimento da sua organização? Te convidamos a olhar para dentro, assim como a terapia faz com a pessoa física. Analise as incoerências, escute as pessoas, faça perguntas mais profundas.

Por Lilian Assunção – CEO da Movas

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