Quem é você na fila do pão?

Essa expressão é usada para questionar a importância de certa pessoa em alguma situação, mas tirando a preocupação com o outro, pergunte a sim mesmo: quem sou eu na fila do pão?

Imagine-se em uma fila longa, por muitas horas, como você se comportaria? Abaixo segue alguns estereótipos fácil de ver nas filas da vida, verifique com qual você se identifica:

  • Carismático:  aquele que gosta de interagir, de conhecer pessoas novas, de fazer amigos e aumentar a interação.
  • Colaborativo: aquele que gosta de ajudar, de auxiliar, orientar, de facilitar a vida da pessoa. De repente, se vê oferecendo um álcool gel, um lenço, um espaço na sombra.
  • Observador: aquele que olha para o lado e para o outro, não interage, fica atento aos acontecimentos ao seu redor.
  •   Indeciso: Fica se questionando se deve ou não deve ficar na fila, resmunga, olha para o relógio o tempo todo. Não sabe se vai ou fica.
  • Curioso: Entra na fila para saber o que está acontecendo, sem saber para onde vai.  Pensamento recorrente:  Se tem fila deve ser algo bom!
  • Reclamão: Não sei o que estou fazendo aqui, tanta coisa para resolver e eu perdendo tempo. Aff, essa fila não anda!
  • Visionário: Percebe as demandas das pessoas que estão na fila. Vê a oportunidade de vender algo como: sombrinha, água, capa de chuva ou de vender seus serviços.

Você consegue se identificar com algum desses? Pare por alguns instantes e reflita como sua presença pode fazer diferença no mundo em que vive. O que você pode fazer diferente que fará toda a diferença?

E por último, seja autorresponsável pelas suas escolhas. Se não está satisfeito com seu trabalho, seu relacionamento, com sua vida, mude a rota! Pare de colocar a culpa em outras pessoas, no destino ou em qualquer outro lugar. A vida é feita de escolhas e você pode conquistar o que deseja.

Dicas:

  1. Encare as tretas da vida.
  2. Seja criativo. Pegue o limão e faça mais do que uma limonada.
  3. Comece com o que tem nas mãos, mesmo que seja pouco ou quase nada.

Por Renata Seabra- Consultora especializada da Movas

“A superficialidade do olhar não dá conta da complexidade do trabalho”

Quero começar essa reflexão citando uma frase que gosto muito: “A superficialidade do olhar não dá conta da complexidade do trabalho”.

O que essa frase quer dizer, na nossa opinião é que quem se dedica a estudar o trabalhar humano precisa ter muito repertório para dar conta da complexidade e da imensa quantidade de imprevisibilidades que o real insiste em se impor ao prescrito.

Fazer ERGONOMIA não é apenas analisar posto de trabalho, não é apenas analisar ferramenta, não é dizer o que o outro deve ou não fazer, não é dizer a postura “correta” para se manusear uma carga, não é sair procurando risco como se ali, no protagonismo da ação, não existissem pessoas que pensam e sentem. Lembrando que trabalhar não é apenas produzir, é também produzir a si mesmo.

Continuando o raciocínio, para fazer Ergonomia não basta ter um olhar superficial, restrito a modelos milagrosos e pré-formatados, com pouca bagagem vivencial, baseada na visão do especialista, pois sinto te dizer que isso vai levar do nada ao lugar algum e gerar um bocado de frustrações.

Estudar o trabalhar das pessoas não é apenas analisar o fruto desse trabalho (aquilo que é visível, palpável), não é apenas analisar os gestos e a posturas adotadas pelos trabalhadores, não é apenas dizermos o jeito melhor para as pessoas fazerem isso ou aquilo e muito menos a postura que elas devem adotar.

Discutir o trabalho precisa de um repertório!!!!! Discutir o trabalho precisa de respaldo técnico, precisa ser um ponto de vista que some, que mostre uma nova visão de mundo.

É preciso saber tornar o invisível visível. É preciso tirar a invisibilidade das pessoas. É preciso ter coragem para escutar. É preciso ter coragem de coconstruir. É preciso ter coragem de não ter resposta para tudo.

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

Por Lilian Assunção – CEO da Movas

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho   #Longevidade

Que mundo corporativo você gostaria de viver? Um mundo corporativo onde os números estão acima do fazer? Esperamos que não.

O mundo do trabalho está adoecido, precisando de cuidados, precisando ser reformulado com novas regras, com outra chave de leitura. Que tal começarmos essa transformação? Que tal começarmos a rever alguns conceitos que já estão fora de moda. Está em nossas mãos criarmos o mundo que queremos viver.

Se você pudesse criar um mundo corporativo ideal para você viver como ele seria? Como as pessoas seriam? Como as pessoas agiriam?

Somos seres imaginativos por natureza, mas quando nos tornamos adultos, vamos perdendo esse costume de sonhar, de imaginar, de planejar a longo prazo. Então, vamos usar o nosso poder de imaginar?

Quero te contar que é possível sim que essa sua imaginação se transforme em realidade, basta que você queira e que todos que estão a sua volta se engajem com seu sonho de transformação. Hummmm…. engajamento é o grande desafio do milênio né? Como engajar pessoas na sua causa, no seu sonho? Como educar adultos? Como criar um futuro onde caibam todos? Como despertar o cuidado nas organizações? E tudo isso de uma forma leve, divertida e que fale a língua de todos!!!!!

Que tal usarmos o nosso dom de ensinar? De transferir conhecimento? De conectar mente e coração?

“Ensinar não é para qualquer um”. Deu até um arrepio aí? Quem já ouviu essa frase antes?

Opa, opa, opa, tá aí uma grande crença que precisamos quebrar urgentemente.

Ensinar é para qualquer um sim, mas é PRECISO SABER ENSINAR, é PRECISO SABER CONECTAR MENTE E O CORAÇÃO DAS PESSOAS, é preciso aprender a falar a língua do público e para isso existem técnicas, existem métodos, existe muita sabedoria a ser compartilhada.

A forma de ensinar precisa se atualizar assim como tudo nesse mundão que estamos vivendo, onde a inovação nas organizações é algo tão desejado, onde o engajamento dos empregados virou um pote de ouro no final do arco íris.

Acreditamos verdadeiramente no poder transformador da educação dentro das organizações e somente assim poderemos finalmente vivermos em um mundo que queremos.

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Por Lilian Assunção- CEO da Movas

De qual Ergonomia estamos falando?

É uma grande perda de oportunidade de desenvolvimento pensar na Ergonomia apenas para cumprir legislação.

A grande pergunta a se fazer é “de qual Ergonomia estamos falando?”. Porque infelizmente existem “duas ergonomias” sendo praticadas no Brasil.

Estamos falando da Ergonomia praticada por muitos onde o trabalho leva do nada ao lugar algum? Onde o que é estudado está apenas no campo do risco? Onde a grande preocupação é medir os indicadores reativos, de adoecimento? Onde não se conhece em detalhes nada do que acontece no campo do individual e muito menos do coletivo? Onde a grande preocupação é pontuar nas perguntas superficiais de auditorias? Onde o estudado está restrito ao posto de trabalho, não fazendo ligação com o todo?

Ou estamos falando da Ergonomia que estuda em profundidade o funcionamento da organização? Onde o objetivo é integrar, “ligar os pontinhos”, compreender o porque as coisas são como são? Onde estudar as atividades para saber o que favorece e o que impede o desenvolvimento daquele ecossistema é o foco? Onde o objetivo é estudar o funcionamento do coletivo e fazer com que a organização aprenda com o saber dos empregados? Onde a Ergonomia contribui para o autoconhecimento da organização, desvelando as profundezas do trabalho, que fica no campo do invisível e que contribui negativamente para a produção, desempenho, engajamento e saúde dos trabalhadores? Onde o que mais importa é conhecer os indutores dos problemas e não apenas as consequências deles?

É dessa Ergonomia que estamos falando, é essa Ergonomia que faz parte do Jeito Movas de Ser.

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Por Lilian Assunção- CEO da Movas

A Ergonomia traz um convite tão fabuloso: CONHECER PARA TRANSFORMAR.

Essa questão é muito mais do que uma demanda da Ergonomia. Deve ser uma demanda social, de todos, visando a sustentabilidade dos negócios. Só se TRANSFORMA UM NEGÓCIO SE O CONHECERMOS e isso vale para tudo nessa vida.

Para começarmos essa reflexão, precisaremos acessar uma camada mais profunda dentro das organizações, pois para que a transformação de fato aconteça, não poderemos manter a visão superficial, compensatória e focada no saber do especialista. Precisamos sair do “eu acho” para  “o que vocês acham”, compreendendo profundamente o que é vivenciado pelas pessoas.

Não é possível pensamos em desenvolver organizações, se não nos preocuparmos em CONHECE-LAS. Desenvolver ações para as pessoas sem CONHECE-LAS é decretar o fracasso. Criar benefícios sem nem saber o que elas querem e o que pensam é decretar o fracasso.

Não se pode propor um levantamento de riscos sem ao menos CONHECER as atividades realizadas pelas pessoas. Não se pode querer resolver a questão do absenteísmo olhando somente para o “desfecho da história”, para o os indicadores que só indicam, mas não explicam. Não se pode querer tratar o desengajamento dos empregados, sem conhecer o que desengaja e por aí vai…

Para que a transformação aconteça, é preciso começar a falar uma “outra língua”, a língua dos trabalhadores, de quem possui o saber-fazer, de quem vivencia todos os desafios e imprevisibilidades do dia a dia.

Estamos falando de conhecer quais condições são dadas para o trabalho acontecer e qual a relação das pessoas com esse contexto. E para isso é preciso mais, muito mais do que olhar rapidinho, escutar só o que interessa, procurar somente aquilo que quer ver, escutar ao invés de ouvir, deduzir do que compreender. É preciso estar disposto a acessar camadas mais profundas da organização, aquele lugar onde as coisas acontecem, onde as coisas são ditas e não são ouvidas, onde o fazer é invisível.

É preciso se imbuir de cuidado, de interesse, de uma visão sistêmica, de uma visão integrativa e um gosto por conhecer o fazer do outro.

Precisamos refletir com os nossos times o que de fato o trabalho é. O trabalho é algo que constrói ou algo que impede? Depende do que vocês estão ajudando a criar por aí.

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Por Lilian Assunção- CEO da Movas 

A vida é um sopro e de repente envelhecemos…

A vida é um sopro e de repente envelhecemos, as oportunidades passam e não dá mais tempo. Viver exige abertura, disponibilidade, planejamento, flexibilidade e criatividade. Está satisfeito (a) com a sua trajetória de vida ou sente que ainda há algo que precisa ser feito?

Já pensou que com o aumento da expectativa de vida você pode estar na metade da sua vida ou no 1/3 dela? E o que fará com o resto de vida que lhe resta? Parafraseando Anavitoria na música Partilhar “Eu só tenho oitenta anos pela frente. Por favor, me dá uma chance de viver”.

Diante da possibilidade de ter tantos anos pela frente, pare um pouco e reflita sobre sua vida até os dias de hoje.  Quem é você? Como você se reconhece? Acredita estar fazendo o que sempre sonhou?

Caso se sinta encorajado pegue um espelho. Veja seu reflexo. O que você vê? Está feliz com o que vê? Se reconhece? Consegue se ver sem filtros? Não se fixe nas marquinhas, nas rugas, nas manchas, somos experts em ver defeitos, vamos além. Consegue ver toda beleza que há dentro de você? Reconhece suas qualidades, habilidades e conquistas? Sentindo-se confortável, tente ir além, se observe mais e mais. Procure ver além do que se vê.  Sabe aquele segredinho, algo oculto que talvez você tenha escondido até de sim mesmo.

Uma certa vez, coloquei uma cliente diante do espelho e sabe o que aconteceu? Ela não gostou do que viu. Ficou dias adianto a próxima sessão. Eu a monitorava a distância, sabia que ela estava chateada, não esperava tanta verdade vista num espelho só. E quando ela voltou confidenciou: não quero nunca mais ver “aquele” espelho, pois ele me mostrou algo muito obscuro, difícil de digerir. Ao longo das próximas sessões as coisas foram clareando e a digestão ficou mais fácil de acontecer. E assim seguimos com amor e com cuidado.

Diante da verdade é difícil (des)ver, é difícil fingir para si mesmo que não viu. E isto fala da sua trajetória de vida, de como você tem tratado as coisas que precisam ser revistas, reorganizadas, repensadas e refeitas. Quantas coisas estão obscuras na sua vida, tanto nos aspectos pessoais, profissionais, financeiros ou qualquer outra área? E como está lidando com isto, deixando de lado para não ter que enfrentar e agir ou procurando soluções?

Diante dessas reflexões é importante dar o passo à frente. Pode ser aquele primeiro passo. Tenha em mente onde quer chegar, como e com quem quer chegar e o que precisa fazer para chegar onde deseja. Avalie até agora o que foi bom, os aprendizados e os pontos que precisam ser aperfeiçoados. E veja bem, sem melancolia, sem reclamações e lamúrias. O que passou, passou, agora nos resta aprender com o que aconteceu. Nesta caminha há um ser constantemente sendo construído e construindo. Cuide bem de você nesta caminhada, dos relacionamentos, do seu entorno. Assim como você, muitos querem na idade avançada ser saudáveis, ativos, produtivos, passear, ser bem-sucedido, mas esquecem que o investimento começa cedo. Cuide-se e permita ser cuidado.

Tenha orgulho de quem você vem se tornando!

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Por Renata Seabra- Consultora Especializada da Movas 

A NR 17 está mais firme do que nunca.

Temos recebido na MOVAS algumas perguntas sobre a Ergonomia nesse novo momento de revisão da norma e nesse importante momento da chegada da NR01. Ficou tudo muito confuso na cabecinha de muitas pessoas.

De fato, para muitas pessoas que não tinham a compreensão profunda da NR17, acham que tudo mudou radicalmente e que estamos falando de uma nova norma. Nãoooooo, isso não é verdade.

Tiveram sim algumas mudanças, mas nada radical, mas o que mudou foi que algumas coisas foram escritas de forma mais explicita e a NR17 ganhou um papel maior no protagonismo das normas e ganhou uma responsabilidade de gestão.

Uma das grandes dúvidas das pessoas é se não será mais preciso fazer Análise Ergonômica do trabalho. Bom, dá para perceber nessa pergunta o quanto as coisas estão confusas e muitos não estão entendendo o que fazer, mas está tudo bem, estamos aqui para isso.

Então vamos começar do começo? Vamos a uma definição que adoro:

“A ergonomia é uma área do conhecimento que tem como um de seus principais objetivos a análise de situações de trabalho, a fim de definir parâmetros e propostas de transformações que viabilizem o conforto, a segurança e a eficiência. Assim, projeta e/ou adapta situações de trabalho compatíveis com as capacidades e os limites do homem e adota como fio condutor da análise ergonômica a atividade real dos trabalhadores (ASSUNÇÃO, 2003)”.

Definição feita, então vamos seguir a idéia. A ANÁLISE ERGONÔMICA nunca deixará de existir, pois trata-se de um método para se fazer Ergonomia, são inseparáveis. A AET é o meio para se conhecer profundamente o trabalho real, a relação das pessoas com o trabalho, o funcionamento da organização do trabalho e como isso tudo funciona (ou não funciona). Mas uma coisa ficou mais explicita na revisão da NR17, não se deverá fazer AET de forma protocolar e sem que haja uma demanda. Resumindo, se tiver demanda para fazer AET, essa deverá ser feita.

Mas o primeiro passo, deverá ser uma boa e bela avaliação de risco, olhando tudo com atenção e técnica, conversando com todos, para compreender o funcionamento da organização. O que der para resolver sem AET, ótimo, resolva. Mas não deu para resolver de forma menos profunda, então corra e comece logo a fazer uma AET.

Tudo isso gente, sem perder a sensibilidade, sem perder de vista a demanda que motivou o estudo, sem perder de vista os trabalhadores que são os “donos do saber”.

Fez isso? Então será sucesso, acredite.

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas 

O mundo corporativo precisa de um “banho de loja”.

O mundo corporativo precisa de um “banho de loja”, precisa urgentemente revisitar algumas práticas, alguns conceitos, que já não estão mais adequados para os tempos de hoje e não estão mais promovendo um ambiente saudável e sustentável.

Se não pararmos para refletir sobre os desafios do trabalho real, sobre como os times enfrentam as imprevisibilidades e desenvolvem suas práticas para que tudo dê certo, perderemos a grande oportunidade de nos tornarmos aprendentes.

Enquanto o foco estiver sendo dado para o desfecho do enredo, para as consequências, para os riscos, não sairemos desse lugar de somente oferecer o remédio sem saber os indutores desse problema.

Aí, fica uma reflexão para fazermos juntos. Até quando as organizações irão se satisfazer em conhecer apenas indicadores que não explicam, que não contam trajetórias? Até quando sacrificarão números atrás de respostas que não estão no campo do visível? Até quando oferecer medidas mitigatórias, simplórias irão garantir saúde e engajamento? Será que o foco no indivíduo resolverá a causa raiz dos problemas?

Somente com boas reflexões, a partir de perguntas interessantes, que conseguiremos esse banho de loja tão necessário. Somente a partir de reflexões corajosas e com a participação de todos, conseguiremos sair desse lugar e enxergar o mundo do trabalho com novas lentes.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção-CEO da Movas 

 

O Envelhecimento está para todos: A Realidade nua e crua: sua vez vai chegar!!!

Com a expectativa de vida mais longa e a queda da natalidade, o Brasil em está se tornando um país mais velho, estamos vivendo a Revolução da Longevidade e precisamos nos preparar para isto.

Pesquisas revelam que em 2030, as faixas entre 25 e 59 anos ocuparão a maior parte da pirâmide etária. E a população de 60+ terá quase dobrado. Já em 2050 31% da população terá mais de 60 anos. Isto reflete no envelhecimento da força de trabalho e já é a realidade nos países desenvolvidos.  E o que estamos aprendendo com isto? Estamos tirando alguma lição desses países?

Percebe-se que pouco se caminhou no Brasil com relação ao envelhecimento e principalmente com relação a população trabalhadora envelhescente.

Num futuro próximo, teremos evasão de cérebros e escassez de talentos. E o que as organizações têm feito? Ou estão fazendo vistas grossas acreditando que tão cedo isto não irá acontecer? Será que essa realidade nua e crua está batendo na porta?

Fechar os olhos para essa realidade é uma postura arriscada diante da perspectiva de redução do número de trabalhadores que entrarão no mercado de trabalho e do aumento de permanência dos que estão em atividade.

Nosso desafio para avançarmos na temática do envelhecimento da população trabalhadora é sensibilizar as organizações e as pessoas para essa causa. Precisamos entender que isto é um problema meu, seu e nosso. Enquanto o problema for do outro não colocaremos luz para buscar soluções. Essa causa é sua! Vem conosco, LONGEVE-SE!

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Renata Seabra- Consultora Especializada da Movas 

 

Agora é a hora!! Novos tempos. Tempos da visão macro, da visão para a sustentabilidade!!

E a MOVAS como uma romântica a moda antiga, acreditamos no trabalho construído a muitas mãos, na valorização das múltiplas visões, das rodas de reflexão sobre o trabalho real e das soluções discutidas por todos.

Não sabemos se é romantismo ou uma convicção do jeito certo a se fazer, pois não acreditamos na gestão das organizações feitas a uma única mão, com uma visão abismal entre prescrito e real, com uma visão centrada no especialista.

E com a revisão das NRs 01, 07, 09 e 17 a grande oportunidade chegou, escancarou, gritou em nossos ouvidos. É a hora de trabalharmos em conjunto, ebaaaaa!!! Médicos, Ergonomistas, Engenheiros de Segurança, TSTs, Higienistas, todos juntos em busca da ampliação da visão e da compreensão do funcionamento das organizações.

Será????? uai…. preferimos ficar aqui com o nosso romantismo.

Acreditamos verdadeiramente que dará para integrar essas normas se todos os profissionais “deixarem de lado” o seu saber especializado e chegarem mais próximo, bem próximo, das pessoas que realizam as atividades. Se chegarem bem próximos das pessoas que sabem as delícias e os sofrimentos de fazerem o que fazem. Se deixarem de lado o jeitinho brasileiro de fazer usando o control C control V, de menosprezarem a atividade real, vai dar tudo certo!!!

Está tudo interligado e o que liga tudo é o trabalho, o saber fazer das pessoas.

Se a visão ultrapassada de analisar somente riscos for mantida, se a visão ultrapassada de cada um analisar o seu (cada um no seu quadrado) for mantida, se somente ” o que as pessoas fazem” for mantida, não conseguiremos aproveitar essa grande oportunidade de transformar as organizações.

Então, precisamos de muitos adeptos para o estudo das atividades reais. Precisamos de mais adeptos da escuta atenta dos empregados. Precisamos mais adeptos dos grupos de debate.

Então, torcemos por mais compreensão das atividades em detrimento da visão micro do risco.
Torcemos por mais compreensão do que mantém as pessoas saudáveis do que somente o que adoece.
Torcemos por mais compreensão do que impede o desenvolvimento do que somente ações mitigatórias.
Torcemos por uma diversidade etária na prática, com todas as suas beneficies.
Torcemos por uma nova visão de mundo, por uma nova chave de leitura para o mundo corporativo.

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas