A Ergonomia traz um convite tão fabuloso: CONHECER PARA TRANSFORMAR.

Essa questão é muito mais do que uma demanda da Ergonomia. Deve ser uma demanda social, de todos, visando a sustentabilidade dos negócios. Só se TRANSFORMA UM NEGÓCIO SE O CONHECERMOS e isso vale para tudo nessa vida.

Para começarmos essa reflexão, precisaremos acessar uma camada mais profunda dentro das organizações, pois para que a transformação de fato aconteça, não poderemos manter a visão superficial, compensatória e focada no saber do especialista. Precisamos sair do “eu acho” para  “o que vocês acham”, compreendendo profundamente o que é vivenciado pelas pessoas.

Não é possível pensamos em desenvolver organizações, se não nos preocuparmos em CONHECE-LAS. Desenvolver ações para as pessoas sem CONHECE-LAS é decretar o fracasso. Criar benefícios sem nem saber o que elas querem e o que pensam é decretar o fracasso.

Não se pode propor um levantamento de riscos sem ao menos CONHECER as atividades realizadas pelas pessoas. Não se pode querer resolver a questão do absenteísmo olhando somente para o “desfecho da história”, para o os indicadores que só indicam, mas não explicam. Não se pode querer tratar o desengajamento dos empregados, sem conhecer o que desengaja e por aí vai…

Para que a transformação aconteça, é preciso começar a falar uma “outra língua”, a língua dos trabalhadores, de quem possui o saber-fazer, de quem vivencia todos os desafios e imprevisibilidades do dia a dia.

Estamos falando de conhecer quais condições são dadas para o trabalho acontecer e qual a relação das pessoas com esse contexto. E para isso é preciso mais, muito mais do que olhar rapidinho, escutar só o que interessa, procurar somente aquilo que quer ver, escutar ao invés de ouvir, deduzir do que compreender. É preciso estar disposto a acessar camadas mais profundas da organização, aquele lugar onde as coisas acontecem, onde as coisas são ditas e não são ouvidas, onde o fazer é invisível.

É preciso se imbuir de cuidado, de interesse, de uma visão sistêmica, de uma visão integrativa e um gosto por conhecer o fazer do outro.

Precisamos refletir com os nossos times o que de fato o trabalho é. O trabalho é algo que constrói ou algo que impede? Depende do que vocês estão ajudando a criar por aí.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas 

A vida é um sopro e de repente envelhecemos…

A vida é um sopro e de repente envelhecemos, as oportunidades passam e não dá mais tempo. Viver exige abertura, disponibilidade, planejamento, flexibilidade e criatividade. Está satisfeito (a) com a sua trajetória de vida ou sente que ainda há algo que precisa ser feito?

Já pensou que com o aumento da expectativa de vida você pode estar na metade da sua vida ou no 1/3 dela? E o que fará com o resto de vida que lhe resta? Parafraseando Anavitoria na música Partilhar “Eu só tenho oitenta anos pela frente. Por favor, me dá uma chance de viver”.

Diante da possibilidade de ter tantos anos pela frente, pare um pouco e reflita sobre sua vida até os dias de hoje.  Quem é você? Como você se reconhece? Acredita estar fazendo o que sempre sonhou?

Caso se sinta encorajado pegue um espelho. Veja seu reflexo. O que você vê? Está feliz com o que vê? Se reconhece? Consegue se ver sem filtros? Não se fixe nas marquinhas, nas rugas, nas manchas, somos experts em ver defeitos, vamos além. Consegue ver toda beleza que há dentro de você? Reconhece suas qualidades, habilidades e conquistas? Sentindo-se confortável, tente ir além, se observe mais e mais. Procure ver além do que se vê.  Sabe aquele segredinho, algo oculto que talvez você tenha escondido até de sim mesmo.

Uma certa vez, coloquei uma cliente diante do espelho e sabe o que aconteceu? Ela não gostou do que viu. Ficou dias adianto a próxima sessão. Eu a monitorava a distância, sabia que ela estava chateada, não esperava tanta verdade vista num espelho só. E quando ela voltou confidenciou: não quero nunca mais ver “aquele” espelho, pois ele me mostrou algo muito obscuro, difícil de digerir. Ao longo das próximas sessões as coisas foram clareando e a digestão ficou mais fácil de acontecer. E assim seguimos com amor e com cuidado.

Diante da verdade é difícil (des)ver, é difícil fingir para si mesmo que não viu. E isto fala da sua trajetória de vida, de como você tem tratado as coisas que precisam ser revistas, reorganizadas, repensadas e refeitas. Quantas coisas estão obscuras na sua vida, tanto nos aspectos pessoais, profissionais, financeiros ou qualquer outra área? E como está lidando com isto, deixando de lado para não ter que enfrentar e agir ou procurando soluções?

Diante dessas reflexões é importante dar o passo à frente. Pode ser aquele primeiro passo. Tenha em mente onde quer chegar, como e com quem quer chegar e o que precisa fazer para chegar onde deseja. Avalie até agora o que foi bom, os aprendizados e os pontos que precisam ser aperfeiçoados. E veja bem, sem melancolia, sem reclamações e lamúrias. O que passou, passou, agora nos resta aprender com o que aconteceu. Nesta caminha há um ser constantemente sendo construído e construindo. Cuide bem de você nesta caminhada, dos relacionamentos, do seu entorno. Assim como você, muitos querem na idade avançada ser saudáveis, ativos, produtivos, passear, ser bem-sucedido, mas esquecem que o investimento começa cedo. Cuide-se e permita ser cuidado.

Tenha orgulho de quem você vem se tornando!

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Por Renata Seabra- Consultora Especializada da Movas 

A NR 17 está mais firme do que nunca.

Temos recebido na MOVAS algumas perguntas sobre a Ergonomia nesse novo momento de revisão da norma e nesse importante momento da chegada da NR01. Ficou tudo muito confuso na cabecinha de muitas pessoas.

De fato, para muitas pessoas que não tinham a compreensão profunda da NR17, acham que tudo mudou radicalmente e que estamos falando de uma nova norma. Nãoooooo, isso não é verdade.

Tiveram sim algumas mudanças, mas nada radical, mas o que mudou foi que algumas coisas foram escritas de forma mais explicita e a NR17 ganhou um papel maior no protagonismo das normas e ganhou uma responsabilidade de gestão.

Uma das grandes dúvidas das pessoas é se não será mais preciso fazer Análise Ergonômica do trabalho. Bom, dá para perceber nessa pergunta o quanto as coisas estão confusas e muitos não estão entendendo o que fazer, mas está tudo bem, estamos aqui para isso.

Então vamos começar do começo? Vamos a uma definição que adoro:

“A ergonomia é uma área do conhecimento que tem como um de seus principais objetivos a análise de situações de trabalho, a fim de definir parâmetros e propostas de transformações que viabilizem o conforto, a segurança e a eficiência. Assim, projeta e/ou adapta situações de trabalho compatíveis com as capacidades e os limites do homem e adota como fio condutor da análise ergonômica a atividade real dos trabalhadores (ASSUNÇÃO, 2003)”.

Definição feita, então vamos seguir a idéia. A ANÁLISE ERGONÔMICA nunca deixará de existir, pois trata-se de um método para se fazer Ergonomia, são inseparáveis. A AET é o meio para se conhecer profundamente o trabalho real, a relação das pessoas com o trabalho, o funcionamento da organização do trabalho e como isso tudo funciona (ou não funciona). Mas uma coisa ficou mais explicita na revisão da NR17, não se deverá fazer AET de forma protocolar e sem que haja uma demanda. Resumindo, se tiver demanda para fazer AET, essa deverá ser feita.

Mas o primeiro passo, deverá ser uma boa e bela avaliação de risco, olhando tudo com atenção e técnica, conversando com todos, para compreender o funcionamento da organização. O que der para resolver sem AET, ótimo, resolva. Mas não deu para resolver de forma menos profunda, então corra e comece logo a fazer uma AET.

Tudo isso gente, sem perder a sensibilidade, sem perder de vista a demanda que motivou o estudo, sem perder de vista os trabalhadores que são os “donos do saber”.

Fez isso? Então será sucesso, acredite.

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

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Por Lilian Assunção- CEO da Movas 

O mundo corporativo precisa de um “banho de loja”.

O mundo corporativo precisa de um “banho de loja”, precisa urgentemente revisitar algumas práticas, alguns conceitos, que já não estão mais adequados para os tempos de hoje e não estão mais promovendo um ambiente saudável e sustentável.

Se não pararmos para refletir sobre os desafios do trabalho real, sobre como os times enfrentam as imprevisibilidades e desenvolvem suas práticas para que tudo dê certo, perderemos a grande oportunidade de nos tornarmos aprendentes.

Enquanto o foco estiver sendo dado para o desfecho do enredo, para as consequências, para os riscos, não sairemos desse lugar de somente oferecer o remédio sem saber os indutores desse problema.

Aí, fica uma reflexão para fazermos juntos. Até quando as organizações irão se satisfazer em conhecer apenas indicadores que não explicam, que não contam trajetórias? Até quando sacrificarão números atrás de respostas que não estão no campo do visível? Até quando oferecer medidas mitigatórias, simplórias irão garantir saúde e engajamento? Será que o foco no indivíduo resolverá a causa raiz dos problemas?

Somente com boas reflexões, a partir de perguntas interessantes, que conseguiremos esse banho de loja tão necessário. Somente a partir de reflexões corajosas e com a participação de todos, conseguiremos sair desse lugar e enxergar o mundo do trabalho com novas lentes.

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Por Lilian Assunção-CEO da Movas 

 

O Envelhecimento está para todos: A Realidade nua e crua: sua vez vai chegar!!!

Com a expectativa de vida mais longa e a queda da natalidade, o Brasil em está se tornando um país mais velho, estamos vivendo a Revolução da Longevidade e precisamos nos preparar para isto.

Pesquisas revelam que em 2030, as faixas entre 25 e 59 anos ocuparão a maior parte da pirâmide etária. E a população de 60+ terá quase dobrado. Já em 2050 31% da população terá mais de 60 anos. Isto reflete no envelhecimento da força de trabalho e já é a realidade nos países desenvolvidos.  E o que estamos aprendendo com isto? Estamos tirando alguma lição desses países?

Percebe-se que pouco se caminhou no Brasil com relação ao envelhecimento e principalmente com relação a população trabalhadora envelhescente.

Num futuro próximo, teremos evasão de cérebros e escassez de talentos. E o que as organizações têm feito? Ou estão fazendo vistas grossas acreditando que tão cedo isto não irá acontecer? Será que essa realidade nua e crua está batendo na porta?

Fechar os olhos para essa realidade é uma postura arriscada diante da perspectiva de redução do número de trabalhadores que entrarão no mercado de trabalho e do aumento de permanência dos que estão em atividade.

Nosso desafio para avançarmos na temática do envelhecimento da população trabalhadora é sensibilizar as organizações e as pessoas para essa causa. Precisamos entender que isto é um problema meu, seu e nosso. Enquanto o problema for do outro não colocaremos luz para buscar soluções. Essa causa é sua! Vem conosco, LONGEVE-SE!

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Renata Seabra- Consultora Especializada da Movas 

 

Agora é a hora!! Novos tempos. Tempos da visão macro, da visão para a sustentabilidade!!

E a MOVAS como uma romântica a moda antiga, acreditamos no trabalho construído a muitas mãos, na valorização das múltiplas visões, das rodas de reflexão sobre o trabalho real e das soluções discutidas por todos.

Não sabemos se é romantismo ou uma convicção do jeito certo a se fazer, pois não acreditamos na gestão das organizações feitas a uma única mão, com uma visão abismal entre prescrito e real, com uma visão centrada no especialista.

E com a revisão das NRs 01, 07, 09 e 17 a grande oportunidade chegou, escancarou, gritou em nossos ouvidos. É a hora de trabalharmos em conjunto, ebaaaaa!!! Médicos, Ergonomistas, Engenheiros de Segurança, TSTs, Higienistas, todos juntos em busca da ampliação da visão e da compreensão do funcionamento das organizações.

Será????? uai…. preferimos ficar aqui com o nosso romantismo.

Acreditamos verdadeiramente que dará para integrar essas normas se todos os profissionais “deixarem de lado” o seu saber especializado e chegarem mais próximo, bem próximo, das pessoas que realizam as atividades. Se chegarem bem próximos das pessoas que sabem as delícias e os sofrimentos de fazerem o que fazem. Se deixarem de lado o jeitinho brasileiro de fazer usando o control C control V, de menosprezarem a atividade real, vai dar tudo certo!!!

Está tudo interligado e o que liga tudo é o trabalho, o saber fazer das pessoas.

Se a visão ultrapassada de analisar somente riscos for mantida, se a visão ultrapassada de cada um analisar o seu (cada um no seu quadrado) for mantida, se somente ” o que as pessoas fazem” for mantida, não conseguiremos aproveitar essa grande oportunidade de transformar as organizações.

Então, precisamos de muitos adeptos para o estudo das atividades reais. Precisamos de mais adeptos da escuta atenta dos empregados. Precisamos mais adeptos dos grupos de debate.

Então, torcemos por mais compreensão das atividades em detrimento da visão micro do risco.
Torcemos por mais compreensão do que mantém as pessoas saudáveis do que somente o que adoece.
Torcemos por mais compreensão do que impede o desenvolvimento do que somente ações mitigatórias.
Torcemos por uma diversidade etária na prática, com todas as suas beneficies.
Torcemos por uma nova visão de mundo, por uma nova chave de leitura para o mundo corporativo.

Esse é o Jeito Movas de Ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

Dos 20 aos 80 anos, tudo junto e misturado no ambiente de trabalho, o que vem neste pacotão?

O aumento da expectativa de vida é uma realidade mundial e com isto teremos cada vez mais longevos no mercado de trabalho.

Pesquisas retratam que a taxa de ocupação (percentual de pessoas ocupadas em relação a força de trabalho) das pessoas idosas vem crescendo, de 6,9% em 2015 para 8,2% em 2019.  Esse dado confirma a tendência de os idosos permanecerem economicamente ativos, seja por necessidade financeira, seja por escolha pessoal.

Diante disto, as diferentes visões do mundo proporcionada pelo convívio entre quatro ou cinco gerações podem ser o grande desafio das organizações. Mas o que conecta essas gerações dentro das organizações? O que as organizações estão fazendo para acolher essa realidade? Já parou para pensar sobre isto?

E a resposta é muito simples, mas não simplória. O que conecta essas três ou mais gerações é o trabalho. E de que trabalho estamos falando? Do trabalho que desenvolve e empodera o indivíduo, que faz sentido ou do trabalho que adoece, que causa sofrimento?

Precisamos lembrar que o trabalho é ativo, acontece enquanto executamos e durante essa ação, o indivíduo constrói e é construído. Acontece dentro de um contexto organizacional onde há colaboração, troca de saberes e um coletivo, um fazer junto.

Dentro do contexto organizacional a intergeracionalidade pode ser um desafio ou uma possibilidade, depende de como enxergaremos o copo, meio cheio ou meio vazio. Fato é que, isto será a realidade daqui para frente.

E como as organizações têm tratado a questão do envelhecimento da população trabalhadora? Na nossa vivência não temos visto movimentos para enfrentar essa realidade. E você tem visto algum movimento? Compartilhe conosco suas experiências e questionamentos.

Saiba que isto está para todos, o envelhecimento é intransferível e inexorável, talvez você possa pensar que isto não conecta com você, mas será? Como diria Simone de Beauvoir “mesmo os muito jovens, deveria se reconhecer no velho que é hoje ou no que será amanhã: velho não é o outro, velho sou eu”.

Movimento Longeve-se vem conosco

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

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Por Lilian Assunção- CEO da Movas

Desconhecimento do trabalho real como fonte de problemas

Quero te contar uma coisa, não sei se é novidade para você, mas para algumas pessoas é.

Você sabia que uma boa parte dos problemas vivenciados nas organizações tem como fonte o desconhecimento da forma como os trabalhadores executam as suas atividades reais? do desconhecimento da forma que eles enfrentam os seus desafios reais? e quais estratégias eles usam para que tudo dê certo? da ausência da valorização do saber-fazer tácito?

Sim, acredite, esses dados são reais!!

Parece uma problemática simples de ser resolvida, mas na verdade é de uma complexidade significativa, pois exige das pessoas uma nova visão de mundo, uma nova lente para enxergar o trabalhar das pessoas, exige a elaboração de novas perguntas.

O universo do trabalho é amplo, é complexo, é dinâmico e para dar conta dessa complexidade toda, não podemos analisá-lo com uma visão míope e simplista. Não podemos lançar mão de ferramentas reducionistas e estratégias baseadas no saber somente do especialista ou de análises quantitativas.

E para começar uma provocação de mudança, propomos mudar o foco, ampliar o vocabulário. Que tal abrirmos mais o repertório e analisarmos o universo do trabalho para além dos Riscos, para além dos Sintomas?

Mas para isso é preciso se “posicionar” de um outro lugar, sair do papel do “eu sei o que é melhor para vocês” e começar a analisar o trabalhar pelas lentes do executante, a escutar a voz do executante.

O convite é: Analisar o mundo do trabalho pelos olhos de quem faz, de quem conhece de fato, sentir as sensações através da pele deles.

Topa o convite?

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

#ErgonomiaDaAtividade   #PsicodinâmicaDoTrabalho    #Longevidade

Por Lilian Assunção- CEO da Movas

Conhecer o trabalho como fator essencial para o sucesso

 

Lilian N. Assunção – O nosso grande prazer é conhecer pessoas e o jeito que as pessoas constroem organizações!

Em nossa caminhada, deparamos com algumas situações de sucesso e outras situações que estão no caminho contrário.

Ficamos nos perguntando:

Por que essa empresa é esse sucesso?

Como essa empresa faz para ter tantos talentos?

Por que essa empresa tem tanta gente doente?

Por que essa empresa tem o índice de absenteísmo tão baixo?

Como essa empresa faz para se comunicar tão bem com os funcionários?

Como essa empresa faz para manter a todos tão motivados?

Por que essa empresa evita falar de problemas e prefere pensar que está tudo sob controle?

Por que essa empresa tem tanta burocracia?

Por que essa empresa tem um turn over tão alto?

Então, a partir do nosso perfil questionador e curioso, buscamos as respostas para essas perguntas e, por incrível que pareça, as respostas que encontramos são sempre muito parecidas, o que nos faz concluir que alguns perfis de empresa levam para o sucesso e outros, nem tanto.

Inferimos que em algumas empresas a raiz do problema está alojada na falta de liderança ou no estilo de liderança adotado por elas, impactando completamente nos resultados quantitativos e qualitativos da empresa. Em outros casos vemos que a raiz do problema é a falta de investimentos no ambiente de trabalho, impactando na saúde dos colaboradores e na produtividade. Em outras situações, é a falta de investimento em treinamentos, inibindo assim o crescimento intelectual dos colaboradores e impedindo-os de pensar e criticar. Em outros momentos é nítida a falta de comunicação e de desmotivação das equipes, aumentando significativamente o risco de adoecimento e a perda de produtividade. Mas em cada situação, vemos o sucesso ou inúmeras oportunidades de melhoria.

E por que muitas empresas preferem não falar de problemas, diante de tantos indicadores negativos (adoecimentos, afastamentos, queixas, perda de clientes) falando por si só? Por que preferem aguardar o prejuízo em pessoas e produtividade para começarem a refletir sobre como resolver os problemas? Por que ficam vendo seus números despencarem e os clientes indo embora, em vez de sentar para encontrar a verdadeira causa dos problemas?

Acreditamos que CONHECER O TRABALHO e as PESSOAS QUE EXECUTAM O TRABALHO é a chave para o sucesso. Pois, quando todos conhecem de perto o ambiente de trabalho, conhecem de perto as pessoas que produzem, sabem o porquê de as coisas acontecerem da maneira que acontecem e, quando se habituam a conversar sobre problemas, o ganho corporativo é imediato! Rapidamente é sentido o ganho de produtividade, ganho para a saúde de todos, ganho em motivação, ganho em tempo de produção, ganho para o cliente final, enfim, ganho para todos os envolvidos.

É passada a hora de desenvolver um comportamento ativo, preventivo, participativo e generoso, de todos que fazem parte das corporações, pois esses são os motores de mudança dentro das organizações. Quando os problemas deixam de ser problemas, quando deixam de “branquear” os cabelos da liderança e passam a ser o primeiro passo para a busca pela solução, é aí que reside o sucesso. Quando todos os envolvidos passarem de executores a pensadores, quando deixarem de ser “mandados” para serem parceiros, quando o líder compreender o porquê de tudo, entendemos que aí estará o sucesso.

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar

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Por Lilian Assunção- CEO da Movas

 

 

 

E o que tem por trás dessa tal desmotivação?

 

 

Lilian N. Assunção –

Eu sempre me pego refletindo sobre esse assunto. Por que existem tantos trabalhadores desmotivados? E o que as empresas tem feito para motivar essas pessoas? Será que as lideranças têm percebido o quanto essa desmotivação impacta negativamente na produtividade?

O impacto da desmotivação pode ser sentido tanto na saúde física e mental das pessoas como na saúde financeira das organizações. É ou não é um assunto muito sério?

Temos que compreender a complexidade do assunto. Estão desmotivados por quê? Porque não gostam do que fazem? Porque não compreende o verdadeiro sentido de seu trabalho? Porque o clima organizacional é ruim? Porque não tem um líder e sim um chefe?

Ultimamente, muito se tem falado sobre novas formas de liderança, de formas milagrosas de tornar os negócios mais rentáveis, sobre meios de expandir os negócios. Mas acredito que se não houver um investimento maciço na transformação das pessoas e do ambiente em que elas trabalham, as organizações estarão perdendo uma grande oportunidade de crescimento.

A verdade é que não existe fórmula milagrosa para promover a motivação das pessoas. Não existe fórmula milagrosa para promover um ambiente mais agradável para se trabalhar, mas se investirmos na cultura de ergonomia, no desenvolvimento / humanização das lideranças, no desenvolvimento dos valores e habilidades das pessoas, no hábito de dar e receber feedback, no desenvolvimento da habilidade da comunicação, já estaremos rumo ao sucesso.

Então, vamos acreditar na máxima que diz: “Pessoas motivadas produzem mais e com maior qualidade”. Vamos estimular os colaboradores a quererem fazer o que eles fazem e a verem sentido em todo o esforço dedicado ao trabalho. Dessa maneira, termos colaboradores estimulados, satisfeitos, que produzem mais e que contribuem para uma cultura organizacional focada em bons resultados.

Esse é o Jeito Movas de ser: Muita história para contar.

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Por Lilian Assunção- CEO da Movas